Onde está ele… e o que fará?…
JORGE
- Bem sei, não digas mais: o romeiro. Está na minha cela, e de lá não há-de sair - que foi ajustado entre nós - senão quando… quando eu lho disser. Descansa; não verá ninguém nem será visto de nenhum daqueles que o não devem ver. Demais, o segredo do seu nome verdadeiro está entre mim e ti - além do arcebispo, a quem foi indispensável comunicá-lo para evitar todas as formalidades e delongas, que aliás havia de haver numa separação desta ordem. Ainda há outra pessoa com quem lhe prometi - não pude deixar de prometer, porque, sem isso, não queria ele entrar em acordo algum - com quem lhe prometi que havia de falar hoje e antes de mais nada.
MANUEL
- Quem? Será possível?… Pois esse homem quer ter a crueldade de rasgar, fevra a fevra, os pedaços daquele coração já partido? Não tem intranhas esse homem: sempre assim foi, duro, desapiedado como a sua espada.