Subiu o íngreme barrocal da Cangosta. Entrou na aldeia de Santo Aleixo, e sentou-se no adro. O cansaço ansiava-o. Da casa da residência saiu então um clérigo ancião, apoiado na bengala, e sentou- se à sombra do plátano do adro, com o breviário debaixo do braço. Reparando no desconhecido, cortejou-o e ofereceu-lhe a sua residência.
– É o reitor desta freguesia? – perguntou o general.
– Sim, senhor. V. S.ª não é de aquém-Tâmega?
– Não sou. Está aqui reitor há muitos anos?
– Há vinte e sete.
– Aqui é aldeia de ricos lavradores, ao que parece.
– Há proprietários muito ricos, os Pimentas, o tenente-coronel, o antigo capitão-mor, etc.
– Se lhe não custa, senhor reitor, pois que é tão atencioso com os forasteiros, iremos dar um passeio por esta aldeia que me parece muito pitoresca.
– Da melhor vontade.
O reitor dizia-lhe os nomes dos possuidores dos melhores edifícios. Chegaram a um recanto onde se viam ruínas de uma casa de lavrador muito espaçosa. O general parecia querer reconhecer o sítio e a casa.