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Capítulo 3: Capítulo 3

Página 71

Subiu o íngreme barrocal da Cangosta. Entrou na aldeia de Santo Aleixo, e sentou-se no adro. O cansaço ansiava-o. Da casa da residência saiu então um clérigo ancião, apoiado na bengala, e sentou- se à sombra do plátano do adro, com o breviário debaixo do braço. Reparando no desconhecido, cortejou-o e ofereceu-lhe a sua residência.

– É o reitor desta freguesia? – perguntou o general.

– Sim, senhor. V. S.ª não é de aquém-Tâmega?

– Não sou. Está aqui reitor há muitos anos?

– Há vinte e sete.

– Aqui é aldeia de ricos lavradores, ao que parece.

– Há proprietários muito ricos, os Pimentas, o tenente-coronel, o antigo capitão-mor, etc.

– Se lhe não custa, senhor reitor, pois que é tão atencioso com os forasteiros, iremos dar um passeio por esta aldeia que me parece muito pitoresca.

– Da melhor vontade.

O reitor dizia-lhe os nomes dos possuidores dos melhores edifícios. Chegaram a um recanto onde se viam ruínas de uma casa de lavrador muito espaçosa. O general parecia querer reconhecer o sítio e a casa.

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Capa do livro Maria Moisés
Páginas: 86
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