Holmes riu baixinho e esfregou as mãos.
- De facto, este caso tem características muito próprias – disse. - Quanto tempo passou desde que descreveu a curva e se apercebeu de que a estrada estava deserta?
- Dois ou três minutos.
- Então, ele não podia ter batido em retirada pela estrada. E diz-me que não há quaisquer acessos?
- Nenhum.
- Então decerto que foi por algum carreiro de um ou doutro lado da estrada.
- Não podia ter sido do lado da charneca, senão eu tê-lo-ia visto.
- Então, por exclusão de partes, chegamos à conclusão de que ele se dirigiu para Charlington Hall que, se bem entendi, se situa no meio da propriedade no outro lado da estrada. Mais alguma coisa? - Não. Sr. Holmes, excepto que fiquei tão perplexa que sabia que só me sentiria descansada depois de ouvir a sua opinião.
Holmes ficou em silêncio durante algum tempo.
- Onde é que está o senhor de quem está noiva? - perguntou, finalmente.
- Na Midland Electrical Company, em Coventry.
- Não a visitaria de surpresa?
- Oh, Sr. Holmes! Como se eu não o conhecesse se o visse.
- Tem outros admiradores?
- Tive vários antes de conhecer Cyril.
- E desde essa altura?
- Houve aquele horrível homem. Woodley, se é que se pode dizer que era um admirador.
- Mais ninguém?
A nossa bela cliente pareceu um pouco confusa.
- Quem era ele? - perguntou Holmes.
- Bom, talvez seja uma fantasia minha, mas por vezes pareceu-me que o meu patrão, o Sr.