Frei Luís de Sousa - Cap. 3: Acto Terceiro Pág. 101 / 122

E Deus… Deus lhe acudirá.

MANUEL

- Minha pobre filha, minha querida filha!

CENA II

JORGE, MANUEL DE SOUSA, TELMO

TELMO

(batendo de fora à porta do fundo)

- Acordou.

MANUEL

(sobressaltado)

- É a voz de Telmo.

JORGE

- É (indo abrir a porta). Entrai, Telmo.

TELMO

- Acordou.

JORGE

- E como está?

TELMO

- Melhor, muito melhor, parece outra. Está muito abatida, isso sim; muito fraca, a voz lenta, mas os olhos serenos, animados como dantes e sem aquele fuzilar de ontem. Perguntou por vós… ambos.

MANUEL

- E pela mãe?

TELMO

- Não, nunca mais falou nela.

MANUEL

- Oh, filha, filha!…

JORGE

- Iremos vê-la. (Pega na mão do irmão.) Tu prometes-me…

MANUEL

- Prometo.

JORGE

- Vamos (chamando a Telmo para a boca da cena).





Os capítulos deste livro