- O grão-duque vem, com certeza? - Oh com certeza, minha senhora, para o peixe! - Para o peixe?... Mas justamente, na antecâmara, rompeu, em rufos e arcadas triunfais, a marcha de Rakoczy. Era ele! Na Biblioteca, o nosso retumbante mordomo anunciava:
- Sua Alteza o Grão-Duque Casimiro! Madame de Verghane, com um curto suspiro de emoção, alteou o peito, como para lhe expor melhor a magnificência ebúrnea. E o homem do «Boulevard», o velho da Grã-Cruz,
Efraim, quase me empurraram, investindo para a porta, na imensa sofreguidão de Pessoa Real.
Precedido por Jacinto, o grão-duque surgiu. Era um possante homem, de barba em bico, já grisalha, um pouco calvo. Durante um momento hesitou, com um balanço lento sobre os pés pequeninos, calçados de sapatos rasos, quase sumidos sob as pantalonas muito largas. Depois, pesado e risonho, veio apertar a mão às senhoras que mergulhavam nos veludos e sedas, em mesuras de Corte. E imediatamente, batendo com carinhosa jovialidade no ombro de Jacinto:
- E o peixe?.