À Memória do Presidente-rei Sidónio Pais - Cap. 1: Capítulo 1 Pág. 9 / 15

Se algum poder do que tivera

Sua alma, que não vemos, tem,

De longe ou perto – porque espera?

Porque não vem?

* * *

Em nova forma ou novo alento,

Que alheio pulso ou alma tome,

Regresse como um pensamento,

Alma de um nome!

* * *

Regresse sem que a gente o veja,

Regresse só que a gente o sinta –

Impulso, luz, visão que reja

E a alma pressinta!

* * *

E qualquer gladio adormecido,

Servo do oculto impulso, acorde,

E um novo heroe se sinta erguido

Porque o recorde!

* * *

Governa o servo e o jogral.

O que íamos a ser morreu.

Não teve aurora a matinal

‘Strella do céu.





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