O Triunfo dos Porcos - Cap. 9: CAPÍTULO IX Pág. 83 / 94

O próprio Napoleão apareceu no encontro do domingo seguinte e pronunciou uma singela oração. em memória de Sansão. Não fora possível, explicou, trazer de volta os despojos do lamentado camarada para o enterro, porém dera ordem para que se confeccionasse uma grande coroa com louros do jardim e a enviara para ser colocada no túmulo de Sansão. E anunciou que, alguns dias depois, os porcos pretendiam realizar um banquete em memória de Sansão.

Napoleão finalizou seu discurso relembrando as duas máximas prediletas de Sansão. "Trabalharei mais ainda e "O Camarada Napoleão tem sempre razão", máximas, disse, que cada animal deveria adotar para si próprio. -

No dia marcado para o banquete, chegou de Willingdon a carroça de um armazém e desembarcou na casa-grande um engradado de madeira. Naquela noite ouviu-se uma alta cantoria seguida de algo que parecia uma discussão violenta e que terminou cerca das onze horas com uma tremenda barulheira de vidros quebrados. No dia seguinte ninguém se levantou na casa-grande, até o meio-dia, e correu uma conversa de que os porcos haviam conseguido, não se sabia de que maneira, dinheiro para adquirir outra caixa de uísque.





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