Com varinha mágica, Circe toca-os um por um e condu-los para os currais dos seus porcos. E em porcos ei-los transformados imediatamente - cabeça e grunhidos, andar e atitude, tudo igual aos dos porcos! Só a alma antiga os não abandonava, e por isso, na forma grotesca que os reveste, choram o seu triste destino. Choram - e Circe, rindo, atira-lhes bolotas e glandes, como se fossem porcos refocilando na pocilga!
E Euríloco soluçava, ao lembrar tal desgraça...
Peguei então no meu gládio e no meu arco e convidei Euríloco a vir libertar os companheiros. O chefe corajoso, o meu amigo fiel, nem queria partir, nem deixar-me partir, receoso. Mas eu não vacilava: - o meu dever impelia-me a salvar os homens que lançara em tão rude aventura. E encaminhei-me resolutamente para o palácio encantado de Circe.
Quase ao chegar ali, um vulto me atalhou o passo, um vulto de moço esbelto e forte. Era Mercúrio,