Comecei então a escrever ao meu amigo do banco num estilo mais terno, e em princípios de Julho enviei-lhe uma carta dizendo que tencionava chegar à capital em Agosto. Respondeu-me nos termos mais apaixonados que é possível imaginar, rogando-me o avisasse com tempo, para que pudesse ir ao meu encontro a dois dias de viagem. Esta proposta inquietou-me e não soube que pensar dela. Resolvi meter-me na diligência para West Chester, apenas para poder regressar e para que ele me visse vir, de facto, na diligência, pois, ainda que não tivesse motivos para isso, atormentava-me o inquietante pressentimento de que ele pensava que eu não me encontrava, como dizia, na província. Como vereis adiante, esse pressentimento não era de todo infundado.
Debalde tentei libertar-me de semelhante pensamento; a impressão cravara-se tão profundamente no meu espírito que não conseguia arrancá-la.