.. que está para ser.
GENERAL - Bondades! eu não sei... decerto não tem nada que me agradecer... mas é sua culpa. Eu ignorava absolutamente...
BRÁS FERREIRA - O quê, general?
GENERAL - Que Duarte estivesse em Lisboa.
BRÁS FERREIRA - Que me diz, senhor? Há três meses.
GENERAL - Ainda o não vi uma só vez. Antes de ontem recebi eu uma carta do seu pai, que me pareceu um enigma: queixa-se de que o filho não tenha ainda obtido a recebedoria de Santarém que tanta conta lhe fazia... Mas que diacho! quem quer alguma coisa, pede-a. Eu não podia adivinhar, e vinha aqui de propósito ralhar com ele.
BRÁS FERREIRA - Ralhar, tenho eu que ralhar com o tal menino por outras muito piores. Mas como é isto, senhor? Pois Duarte não vai habitualmente a sua casa?
GENERAL - Não senhor.
BRÁS FERREIRA - Não digo em Lisboa, mas à sua quinta? General - A minha quinta? É coisa que não tenho.