JORGE
- Não é assim, meu irmão, não te cegues com a dor, não te faças mais infeliz do que és. Já não és pouco, meu pobre Manuel, meu querido irmão! E Deus há-de levar em conta essas amarguras. Já que te não pode apartar o cálix dos beiços, o que tu padeces há-de ser descontado nela, há-de resgatar a culpa.
MANUEL
- Resgate! sim, para o céu: nesse confio eu… mas o mundo?
JORGE
- Deixa o mundo e as suas vaidades!
MANUEL
- Estão deixadas todas. Mas este coração é de carne.