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Capítulo 19: Capítulo 19

Página 162

- É verdade... esquecia-me. É o Belchior, o meu jardineiro; não conhece?...

- Muito!... oh! senhor!... com que miserável figura quer casar minha filha!... pobre Isaura!... duvido muito que ela queira.

- Que importa a figura, se tem uma boa alma, e é honesto e trabalhador?...

- Lá isso é verdade; o ponto é ela querer.

- Estou certo que aconselhada e bem catequizada por vossemecê há de se resolver.

- Farei o que puder; mas tenho poucas esperanças.

- E se não quiser, pior para ela e para vossemecê: o dito por não dito; fica tudo como estava, - disse terminantemente Leôncio.

Miguel não era homem de têmpera a lutar contra a adversidade. O cativeiro e reclusão perene de sua filha, a miséria que se lhe antolhava acompanhada de mil angústias, eram para ele fantasmas hediondos, cujo aspecto não podia encarar sem sentir mortal pavor e abatimento. Não achou muito oneroso o preço pelo qual o desumano senhor, livrando-o da miséria, concedia liberdade à sua filha, e aceitou o convênio.

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pág. 162 (Capítulo 19)

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Capa do livro A Escrava Isaura
Páginas: 185
Página atual: 162

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 8
Capítulo 3 16
Capítulo 4 25
Capítulo 5 27
Capítulo 6 34
Capítulo 7 43
Capítulo 8 54
Capítulo 9 63
Capítulo 10 72
Capítulo 11 81
Capítulo 12 91
Capítulo 13 102
Capítulo 14 111
Capítulo 15 122
Capítulo 16 132
Capítulo 17 141
Capítulo 18 146
Capítulo 19 154
Capítulo 20 163
Capítulo 21 171
Capítulo 22 178