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Capítulo 21: Capítulo 21

Página 177
O seu passivo excede extraordinariamente a todos os seus haveres; sua ruína é completa e irremediável, e a execução de todos os seus bens vai-lhe ser imediatamente intimada. A um aceno de Álvaro, o escrivão que o acompanhava apresentou a Leôncio o mandado de sequestro e execução de seus bens. Leôncio, arrebatando o papel com mão trêmula, passeou rapidamente por ele os olhos faiscantes de cólera.

- Pois quê! - exclamou ele, - é assim violenta e atropeladamente que se fazem estas coisas! porventura não posso obter alguma moratória, e salvar minha honra e meus bens por outro qualquer meio?...

- Seus credores já usaram para com o senhor de todas as condescendências e contemporizações possíveis. Saiba ainda demais, que hoje sou eu o principal, se não o único credor seu; pertencem-me, e estão em minhas mãos quase todos os seus títulos de dívida, e eu não estou de ânimo a admitir transações nem protelações de natureza alguma. Dar seus bens a inventário eis o que lhe cumpre fazer; toda e qualquer evasiva que tentar será inútil.

- Maldição! - bradou Leôncio, batendo com o pé no chão e arrancando os cabelos.

- Meu Deus!... meu Deus!... que desgraça!... e que... vergonha!... exclamou Malvina, soluçando.

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Capa do livro A Escrava Isaura
Páginas: 185
Página atual: 177

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 8
Capítulo 3 16
Capítulo 4 25
Capítulo 5 27
Capítulo 6 34
Capítulo 7 43
Capítulo 8 54
Capítulo 9 63
Capítulo 10 72
Capítulo 11 81
Capítulo 12 91
Capítulo 13 102
Capítulo 14 111
Capítulo 15 122
Capítulo 16 132
Capítulo 17 141
Capítulo 18 146
Capítulo 19 154
Capítulo 20 163
Capítulo 21 171
Capítulo 22 178