A despeito de um certo pesar, não deixou de ser um alívio não terem de cuidar de mais gado. A vida não servia apenas para ser passada a trabalhar. Ambas as raparigas concordavam neste ponto. As aves já eram preocupação que chegasse. March instalara a sua bancada de carpinteiro ao fundo do telheiro. E aí trabalhava, fazendo armações de galinheiro, portas outros elementos. As aves tinham sido colocadas no edifício maior, o qual servira outrora de celeiro e estábulo. Tinham uma casa magnífica, pelo que deveriam estar bastante satisfeitas. Na verdade, pareciam bastante bem. Mas as raparigas andavam aborrecidas com a tendência das aves para apanharem estranhas doenças, com a exasperante exatidão do seu modo de vida e com a sua recusa, recusa constante, obstinada, em porem ovos.
March fazia a maior parte do trabalho não doméstico. Quando estava por fora, nas suas andanças, vestida com umas grevas e uns calções, com o seu casaco cinta do e um boné largo, quase que parecia um qualquer rapaz, ar agradável, porte indolente, bamboleante, devido aos seus ombros direitos e aos movimentos fáceis, confiantes, com alguns laivos até de indiferença ou ironia. Contudo, o seu rosto não era um rosto de homem. Quando curvada, o cabelo, negro e encaracolado,