O Homem que Fora Consumido - Cap. 1: Capítulo 1 Pág. 6 / 14

É claro que o meu nome não é Thompson; mas escusado será dizer que deixei o brigadeiro Smith com acrescido interesse pelo homem, com uma elevada opinião dos seus dotes de eloquência e um profundo sentido dos valiosos privilégios de que desfrutamos por viver nesta época dos inventos mecânicos. A minha curiosidade não tinha, porém, sido completamente satisfeita, pelo que decidi proceder a uma imediata investigação, entre os meus conhecimentos acerca da pessoa do brigadeiro por distinção, em particular no referente aos tremendos acontecimentos quorum pars magna fuit durante as campanhas dos Bugaboos e dos Kickapoos.

A primeira oportunidade que se ofereceu, e que (horresco referens) não tive o menor escrúpulo em agarrar, ocorreu na igreja do Rev. Dr. Drummummupp, onde dei por mim um domingo, mesmo à hora do sermão, não apenas no mesmo banco, mas lado a lado com essa minha prestimosa e comunicativa pequena amiga que é Miss Tabitha T. Thus, e congratulei-me, com plena razão, com a satisfatória circunstância. Se alguma pessoa sabia fosse o que o fosse sobre o brigadeiro por distinção John A. B. C. Smith, era evidente para mim que essa pessoa seria Miss Tabitha T. Trocámos telegraficamente alguns sinais e ela iniciou então, sotto voce, um animado tête-à-tête.

- Smith! - exclamou, em resposta à minha interrogação directa. Smith! Não me diga que se refere ao brigadeiro A. B. C.? Meu Deus, e eu a pensar que sabia tudo acerca dele! Vivemos numa época maravilhosa de invenções! Que história horrível!... Uma bela cafíla de patifes, aqueles Kickapoos!... Portou-se em combate como um herói... Prodígios de bravura... Uma fama imortal. Smith!...





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