O Homem que Fora Consumido - Cap. 1: Capítulo 1 Pág. 8 / 14

- Minha senhora!

- Ou um sentido mais delicado das verdadeiras belezas de Shakespeare? Tenha a bondade de olhar para aquela perna!

- O diabo! - E voltei-me novamente para à irmã.

- Smith? - perguntou esta. - Ora essa, não me diga que se refere ao brigadeiro A. B. C? Que história horrível, não foi?... Que patifes, aqueles Bugaboos... selvagens e tudo isso... Mas vivemos numa época maravilhosa de invenções!... Smith!... Ah, sim, grande homem!... Um perfeito guerreiro... Uma fama imortal... Prodígios de bravura! Nunca ouviu falar! [Esta última frase pronunciada num grito.] Deus seja louvado!... Ora essa, ele é o homem...

... mandrágora

Nem todas as entorpecentes tisanas do mundo Vos poderão proporcionar aquele doce sono Que ontem conhecestes!

rugiu nesse momento Climax mesmo aos meus ouvidos, agitando durante todo o tempo o punho na minha direcção, de uma maneira que eu não podia tolerar, nem iria tolerar. Deixei imediatamente as Misses Cognoscenti e dirigi-me para os bastidores, onde dei tal tareia ao desprezível canalha que julgo bem lhe ficara na memória até ao dia da morte.

Na soirée da encantadora viúva Mrs. Kathleen O'Trump, esperava bem não ter desapontamento similar. Como tal, assim que me sentei à mesa de jogo, vis-à-vis com a minha bela anfitriã, expus estas interrogações, cuja satisfação de tal modo se tornara essencial à minha tranquilidade.

- Smith? - perguntou a minha parceira.





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