Em nós vive o sentimento de que o nascimento de uma época trágica para o espírito alemão nada mais representa que um retorno a nós mesmos, um venturoso reencontro depois de forças horríveis, obrando de fora, terem escravizado, sob sua forma, aquele que vivia em não socorrível estado de barbárie da forma. Agora, afinal, ele pode, depois de sua volta à fonte primitiva do seu ser, atrever-se a marchar intrépido e livre diante de todos os povos, sem estar preso pelo cordão de uma civilização românica, se somente sabe aprender de um povo, o que já por si constituiria uma grande glória e uma raridade que distingue — do povo grego. E quando necessitaríamos mais destes mestres excelentíssimos do que agora, quando assistimos ao renascimento da tragédia e estamos em perigo de ignorar a sua procedência e de explicar o seu destino?