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Capítulo 16: Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses

Página 128
Junto da teia jamais acabada de tecer - da teia que os dedos ágeis da rainha ora teciam, ora desteciam, para frustrar a ambição daqueles que perfidamente cobiçavam sua mão e sua fortuna - junto dessa prova suprema da sua fidelidade e paixão, abriu os braços ao esposo justiceiro, ao esposo que vibrava de pura alegria, de afecto insofrido, e do orgulho do triunfo gloriosamente alcançado...

Ulisses cingiu-a longamente, peito a peito. Abraçou depois Telémaco, Eumeu e todos aqueles que o tinham sabido esperar sem o trair. De quantos viviam no palácio, ao tempo da sua partida para Tróia, só Árgus, o cão dedicado, morrera. Era o único amigo que faltava!...

Do palácio inteiro acorria gente, surgiam os criados, os guardas, as aias da rainha. E o ar ressoava da vasta aclamação, que se erguia de dezenas de bocas delirantes...

Rápida, a notícia chegou ao povo da cidade. Andava ele desavindo, separado em dois grupos rivais que se odiavam e hostilizavam. Mas o imprevisto acontecimento que a todos surpreendeu e exaltou, apaziguou de súbito as antigas discórdias. Logo se estabeleceu a paz, como na época venturosa em que Ulisses ali reinava, antes da sua ausência demorada.

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pág. 128 (Capítulo 16)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 128

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118