Era a história do cavalo de pau, que Ulisses imaginou mandar construir quando, com os seus compatriotas, combatia no cerco de Tróia. O enorme corcel de madeira, pintado e oco, exactamente igual, com as crinas e a cauda, a um cavalo verdadeiro, podia conter um certo número de guerreiros, armados e prontos para a luta.
Ulisses escolheu alguns dos melhores capitães e, com eles entrou para dentro do cavalo fingido, mandando fechar a abertura por onde passara, e ordenando que os outros gregos impelissem para o interior de Tróia a pesada máquina.
Assim se fez. O cavalo, empurrado com toda a força, e rodando nas rodas que tinha nos pés, foi colocado junto de uma das portas da espessa muralha que defendia Tróia. Ali esteve algum tempo, até que os Troianos deram por ele. Bicho tão grande, e sempre imóvel, acabou por interessá-los e preocupá-los...
Demais a mais, não se mexia, não relinchava, não respirava!... Que seria?