Rastignac, tendo ficado só, deu alguns passos para o alto do cemitério e viu Paris tortuosamente deitada ao longo das duas margens do Sena, onde começavam a brilhar as luzes. Os olhos dele atracaram-se quase com avidez entre a coluna da Praça Vendôme e a cúpula dos Invalides, aí onde vivia esse belo mundo no qual tinha querido penetrar. Lançou, sobre essa colmeia que zumbia, um olhar que parecia adiantadamente sugar-lhe o mel, e disse estas palavras grandiosas:
- A nós dois agora!
E como primeiro acto de desafio que lançava à sociedade, Rastignac foi jantar a casa da senhora de Nucingen.
Saehé, Setembro de 1834.