Se era um marinheiro, só podia ser um marinheiro que tivesse estado com ele no
Sea Unicorn. Tanto quanto consegui averiguar, ele nunca esteve noutro navio. Passei três dias a telegrafar para Dundee e, ao fim desse tempo, obtive os nomes da tripulação do
Sea Unicorn, em 1883. Quando vi o nome de Patrick Cairns entre os lançadores de arpão, a minha busca aproximou-se do fim. Calculei que o homem estivesse em Londres e quisesse afastar-se do país durante algum tempo. Portanto, passei alguns dias no East End, inventei uma expedição ao Árctico, pus anúncios com condições aliciantes para lançadores de arpão que quisessem servir sob o comando do capitão Basil... e eis o resultado!
- Maravilhoso! - exclamou Hopkins. – Maravilhoso!
- Tem de obter a libertação do jovem Neligan o mais depressa possível -. disse Holmes. Confesso que acho que lhe deve uma desculpa. A caixa de lata deve ser-lhe devolvida, mas é claro que as acções que Peter Carey vendeu estão perdidas para sempre. Está lá em baixo a carruagem, Hopkins, e pode levar o seu homem. Se me quiser para o julgamento, o meu endereço, bem como o de Watson, será algures na Noruega... depois mando-lhe pormenores.