Aos refeitórios comuns, instalados nos palácios dos sifograntes, dirige-se toda a sifograntia, às horas do jantar e da ceia, indicadas por uma trombeta de bronze. Apenas os indivíduos doentes que se encontram em sua casa ou no hospital o não fazem. A ninguém é proibido ir buscar víveres ao mercado, para tomar em casa as refeições, desde que tenham já sido servidos os refeitórios públicos. Ninguém, porém, o faz sem sérios motivos. Embora sem serem proibidos, ninguém gosta de o fazer, pois é considerado prova de pouca honestidade; seria além disso uma loucura ter o trabalho de cozinhar em casa um mau jantar, quando se pode ter à mão uma excelente e requintada refeição, no palácio.
Neste, todo o trabalho servil, penoso e menos limpo é feito pelos escravos. No entanto, as mulheres de cada família preparam por turnos os alimentos, temperando-os, servindo-os e orientando a sua preparação. Os convivas sentam-se em três ou mais mesas, conforme o seu número. Os homens sentam-se no banco junto à parede e as mulheres em frente, do outro lado da mesa, para, no caso de alguma súbita indisposição, tão frequente nas mulheres grávidas, poderem sair sem perturbarem ou incomodar alguém e retirar-se para os aposentos destinados às amas.
As amas encontram-se à parte, com os respectivos bebés, numa sala destinada e preparada para esse efeito, com lume sempre aceso e água limpa e fornecida de berços, onde podem deitar as crianças, mudar-lhes as fraldas, aquecê-las e deixá-las brincar à vontade. A mãe amamenta os filhos, excepto, evidentemente, em caso de morte ou doença. Nesse caso, as mulheres dos sifograntes procuram rapidamente uma ama, o que não é difícil de encontrar, pois, as que se encontram em condições de o fazer, oferecem-se espontaneamente, fazendo-o com prazer, pois esta função é muito louvada. A criança alimentada pela ama