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Capítulo 3: Capítulo 3

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considera-a daí em diante como mãe natural. Também junto das amas vivem as crianças até à idade de 5 anos. As outras crianças, de ambos os sexos, até atingirem a idade do casamento, servem à mesa, ou, quando são ainda muito novas para isso, estão em pé, em silêncio respeitoso. Comem o que lhes é dado pelos que estão à mesa, não tendo outro momento para tomar as refeições.

O sifogrante e a esposa estão sentados a meio da primeira mesa, por essa ser considerada a mesa de honra, e por daí se avistar toda a sala. Essa mesa encontra-se na extremidade do compartimento. Junto deles encontram-se dois dos velhos mais idosos e respeitáveis. Em cada mesa sentam-se quatro pessoas.

Se há um templo na sifograntia, o sacerdote e a mulher sentam-se à presidência da mesa, conjuntamente com o sifogrante. Dos dois lados da mesa sentam-se, alternadamente, dois jovens e dois indivíduos 'mais idosos. Com esta medida, generalizada a todas as mesas, misturam-se e aproximam-se todas as idades. Dizem ter isto uma intenção moral - que a gravidade e o respeito da velhice impeça a irreverência ansiosa de palavras e gestos da parte dos mais jovens. Deste modo se evitam, também, as conversas ou os actos em segredo, pois se sentam rodeados de um lado e de outro, tornando-se notados, se o fizerem. Os pratos não são servidos por ordem, sendo os mais velhos (cujos lugares estão assinalados) os primeiros a serem atendidos, seguindo-se todos os outros, com perfeita igualdade. Os velhos compartilham de boa vontade os melhores bocados com os vizinhos mais novos. Assim, os velhos são honrados devidamente, redundando essa homenagem em benefício de todos. Iniciam as refeições com a leitura de um texto que ensine as boas maneiras e elogie virtude. A leitura é curta, para que a ninguém seja enfadonha. No fim desta, os mais velhos começam a conversar

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Capa do livro A Utopia
Páginas: 133
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Capítulo 2 8
Capítulo 3 51