De vez em quando acontece, quando o marido e mulher não se conseguem adaptar por incompatibilidade de temperamento e ambos encontram outras pessoas com quem esperam viver em paz e felicidade, obterem o consentimento mútuo para se separar e voltar a casar, mas somente com a concordância do Senado, que só dá o seu acordo depois de os seus membros, juntamente com as suas esposas, terem longamente examinado e ponderado o caso. Não o fazem, porém, frequentemente, pois sabem que a esperança de um novo casamento facilmente obtido é o caminho mais rápido para a ruptura do amor entre os esposos. Aqueles que rompem os laços do casamento são castigados com a mais dura escravidão. Se ambos os casados eram culpados, os esposos ofendidos podem divorciar-se dos respectivos cônjuges e casar um com o outro ou com quem lhes apetecer. No entanto, se o marido ou a mulher continuar a amar o seu indigno companheiro, não é dissolvido o casamento, se a parte inocente estiver disposta a seguir o culpado para o local onde ele for forçado a trabalhar. Muitas vezes acontece que o arrependimento de um e a devoção do outro comovem o príncipe e despertam-lhe a piedade e a compaixão, dando-lhe este novamente a liberdade. Caso o culpado reincida no crime de adultério o castigo é a morte.