A esse chamariz respondeu, com eco competidor, aquela sagrada e animosa marcha triunfal de entusiastas dionisíacos, aos quais devemos a música alemã — e aos quais deveremos o renascimento do mito alemão!
Sei que devo conduzir, agora, o amigo sensível e que com interesse me seguiu, a um local elevado de considerações isoladas, onde somente encontrará poucos companheiros, e animando-o, lhe digo que devemos manter-nos fiéis a nossos guias luminosos, os gregos. É deles que temos tomado até agora, para purificação de nosso conhecimento estético, aquelas duas imagens divinas, cada uma das quais domina um reino artístico, e de cujas mútuas relações e desenvolvimentos começámos a ter noção, através da tragédia. Em virtude do despedaçar-se, digno de menção, de ambos os impulsos artísticos primitivos, deveria parecer-nos que se havia produzido a ruína da tragédia; tal acontecimento condizia com a degeneração e modificação do caráter popular grego. Deve obrigar-nos este acontecimento a refletirmos sobre a estreita relação existente entre arte e povo, mito e moral, tragédia e estado.