Uma última vez, Nausica atirou a péla, para dar a guardar a uma das companheiras. Errou o alvo... A péla foi cair ao rio. Começam as meninas todas a gritar, em risonho alarido. E eis que Ulisses acorda do seu sono profundo, e não percebendo a razão dos gritos e gargalhadas, quer saber o que sucede, sai precipitadamente do seu esconderijo e corre para o lado onde estava Nausica.
Que espanto e medo houve entre as jovens que brincavam, descuidadas! Ulisses, desgrenhado e mal coberto por alguns ramos mais tenros de árvores, com o sal da espuma do mar ainda pegado aos cabelos e às faces, parecia um monstro. Só Nausica não foge e não treme. As aias deixam-na sozinha em frente do Herói, que, deslumbrado perante a encantadora princesa, a ela se dirige de longe, prestando-lhe homenagem.
- «Princesa, exclamou Ulisses, vês diante de ti um humilde suplicante. És deusa ou mortal? se és deusa, certamente o teu nome é Diana, filha resplandecente e majestosa do grande Júpiter.