Pareceu-lhe que se encontrava ali precariamente sozinho com o balaústre por muito, muito tempo. A chuva caía sobre ele, corria, tombava em torrentes. Respirava entrecortadamente; e a água que ele engolia às vezes era doce e às vezes era salgada. Durante quase todo o tempo manteve os olhos cerrados com força, como se suspeitasse que a sua visão poderia ser destruída pela imensa agitação dos elementos. Quando se arriscou a pestanejar por um instante, retirou algum apoio moral da reverberação verde do farol de estibordo brilhando froixamente por entre as cordas de chuva e os salpicos. Estava precisamente a olhar para ele quando a sua luz caiu sobre uma vaga que subia e que o apagou. Jukes viu a crista da vaga cobrir o farol, adicionando a modesta contribuição do seu rebentamento ao tremendo tumulto que bramia em torno dele, e quase ao mesmo tempo o balaústre foi arrancado dos seus braços que o estreitavam.