- Oh, com que então já está tudo combinado, hem!... Bem, espero que não venham depois a arrepender-se - disse Banford.
- Assim espero - retorquiu ele.
- Vais agora para a cama, Nellie? - perguntou então Banford.
- Sim, vou já.
- Então, por amor de Deus, vem daí!
March olhou para o rapaz. Ele observou-a a ela e a Banford, os olhos muito vivos e brilhantes no rosto radioso. March deitou-lhe um olhar ansioso, significativo. Gostaria de poder ficar ao pé dele. Gostaria de já se ter casado com ele, de que tudo já fosse um facto consumado. Pois sentia-se subitamente tão segura ao lado dele!... Oh, tão, tão segura!... Sentia-se tão estranhamente segura na sua presença, tão calma, tão tranquila!... Se ao menos pudesse dormir sob a sua protecção, se não tivesse de ir para cima com Jill... Sentia-se agora com medo de Jill. Naquele seu estado de semi-inconsciênda, de terna lassidão e abandono, era para si uma agonia ter de subir com Jill, de se ir deitar com ela. E desejava que o rapaz a salvasse. Voltou então a olhá-lo, quase suplicante.
E ele, fitando-a com os seus olhos brilhantes, pareceu adivinhar algo do que lhe ia no espírito. Sentiu-se então angustiado e confuso por ela ter de ir com Jill.
- Não me vou esquecer do que me prometeste - disse, olhando-a bem nos olhos, mergulhando fundo dentro daqueles olhos tristes, assustados, de tal modo que dava a impressão de a abarcar por inteiro, de a envolver de corpo e alma no seu estranho olhar cintilante.
Então, ela sorriu-lhe, um ar lânguido e terno no rosto agora calmo. Voltava a sentir-se segura, segura com ele.
Mas, apesar de todas as precauções do rapaz, veio a deparar-se-lhe um sério revés. Na manhã da sua partida da quinta, convenceu March a acompanhá-lo até à cidade mais próxima, a cerca de oito milhas dali, em cujo mercado elas se costumavam abastecer.