Oh, valha-me Deus, fiquei sem fôlego... Um perfeito guerreiro... Prodígios de bravura... Nunca ouviu folar?!... Não posso acreditar... Tenho de me sentar e pô-lo ao corrente... Smith! Ora essa, é o homem...
- Man-Fred, digo-lhe eu! - berrou então Miss Bas-Bleu, enquanto eu acompanhava Mrs. Pirouette a uma cadeira. - Alguma vez se ouviu coisa que se pareça? É Man-Fred, digo eu, e de modo nenhum Man-Friday.
Nesta altura, Miss Bas-Bleu dirigiu-me um aceno de modo extremamente peremptório e eu fui obrigado, quer quisesse, quer não, a deixar Mrs. P. a fim de decidir uma questão referente ao título de determinado drama poético de Lorde Byron. Embora tenha afirmado com grande presteza que o verdadeiro título era Man-Friday, e de modo nenhum Man-Fred, quando voltei a procurar Mrs. Pirouette não a descobri em parte alguma e retirei-me de sua casa com um bilioso sentimento de animosidade contra toda a estirpe dos Bas- Bleu.
A questão assumira já um aspecto realmente grave, e resolvi visitar imediatamente o meu particular amigo Mr. Theodore Sinivate, pois sabia que pelo menos junto dele obteria qualquer coisa parecida com uma informação precisa.
- Smith? - perguntou ele, no seu célebre modo singular de arrastar as sílabas. - Smith? Não me diga que se refere ao brigadeiro John A - B - C? Uma história bárbara, aquela dos Kicka-po-o-o-os, não foi? Não acha?... Um perfeito guerre-e-e-eiro... Foi mesmo uma pena, palavra de honra!... Que maravilhosa época de invenções!... Prodí-í-ígios de bravura! A propósito, já alguma vez ouviu falar no capitão Ma-a-a-a-nu?
- O capitão Mann que se dane! - retorqui eu. - Por favor, continue a história.
- Hem?!... Bom, está bem!... É precisamente la même cbo-o-ose, como dizemos em França. Srnith, hem?