Alexandre Etienne, cirurgião. Foi chamado ao mesmo tempo que o Dr. Dumas para examinar os cadáveres. Confirma o depoimento e as opiniões do Dr. Dumas.
Embora várias outras pessoas tenham sido interrogadas, nada mais se conseguiu apurar. Um crime tão misterioso e intrigante nunca fora cometido em Paris - se é que de crime se trata. A polícia está desorientada - o que é raro em casos desta natureza. Não se consegue descobrir o menor indício que possa levar à solução de tão intrincado problema.
Na edição da tarde do jornal lia-se que o Quartier St. Roch continuava em efervescência - que o local do crime tinha sido examinado de novo e interrogadas novas testemunhas, sem qualquer resultado. Em pós-escrito anunciava-se a prisão de Adolphe Le Bon - embora nada tivesse surgido que o incriminasse para além dos factos já mencionados.
Dupin mostrava-se singularmente interessado na evolução deste caso - pelo menos foi o que a sua atitude me deu a entender, pois não fez qualquer comentário. Foi só depois de saber da prisão de Le Bon que me perguntou a minha opinião a respeito dos crimes.
Limitei-me a concordar com o que toda a gente dizia em Paris, ou seja que me parecia um mistério insolúvel, e que não via meios de descobrir o assassino.