Apresenta S. Jerónimo à Alma um Crucifixo, que tira d’antre os pratos; e os Doutores o adoram, cantando “Domine Jesu Christe”. E, acabando, diz a
Alma:
Com que forças, com que spírito,
te darei, triste, louvores,
que sou nada,
vendo-Te, Deus Infinito,
tão aflito,
padecendo Tu as dores,
e eu culpada?
Como estás tão quebrantado,
Filho de Deos imortal!
Quem Te matou?
Senhor, per cujo mandado
és justiçado,
sendo Deus universal,
que nos criou?
Agostinho:
A fruita deste jantar,
que neste altar vos foi dado
com amor
iremos todos buscar
ao pomar
adonde está sepultado
o Redentor.
E todos com a Alma, cantando “Te Deum laudamus”, foram adorar o moimento.
LAUS DEO