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Capítulo 4: A Tempestade

Página 15

E pensa então que melhor teria sido morrer junto dos muros de Tróia, chorado pelos seus amigos e companheiros de luta, do que morrer ali, ignorado de tudo e de todos, sofrendo a triste sorte de não escapar aos elementos desenfreados, no mugido horroroso das ondas e do vento…

Pensava isto, chorava a sua sorte e logo uma vaga mais terrível cai na ponta da jangada e fá-la andar à roda, em turbilhão. Ulisses tem de largar das mãos o leme, o mastro quebra-se no meio, a vela e a enxárcia vão pelo ar. O mar passa por cima do seu corpo. Vai ao fundo, arrastado pelo peso das ricas vestes oferecidas por Calipso.

Depois de muitos esforços, consegue enfim voltar à superfície. Escorre catadupas de água, mexe-se e respira com dificuldade. Não esquece, porém, a embarcação. Salta de novo para cima das tábuas que, bem presas e seguras como estavam, apesar de tudo resistiam. Ao sabor das correntes deixa-se ir vogando. Os ventos atiram-no de um lado para o outro. o mar não se acalma.

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pág. 15 (Capítulo 4)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 15

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118