Odisseia - Cap. 5: Nausica Pág. 29 / 129

A numerosa assembleia, que não tinha reparado na chegada do Herói, ficou estupefacta.

- Quem seria, donde viria aquele estrangeiro? - perguntavam todos.

Ulisses, humildemente, sentara-se na pedra da lareira. Olhavam-no com surpresa. Mas breve o sentimento de hospitalidade foi maior do que o espanto. E o mais velho dos Feácios ali reunidos, em nome de todos pediu ao rei que mandasse sentar Ulisses num dos tronos atapetados, e lhe mandasse oferecer da melhor comida e do melhor vinho que eles saboreavam.

Logo Alcino obedeceu a essa generosa súplica. Ulisses come e bebe quanto lhe ape tece. Toda a gente o contempla com respeito, e Alcino julga até que ele seja um deus. Mas Ulisses narra o que lhe sucedera e indica os socorros de que precisa. Prometem o rei e os príncipes auxiliá-lo o melhor que soubessem e pudessem. E, terminado o banquete, os convivas separaram-se, e Ulisses fica apenas na companhia do rei e da rainha de Córcira.





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