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Capítulo 7: Polifemo e Ninguém

Página 45
curral a grande quantidade de cabras e carneiros. O monstro, que nesse largo recinto guardava os seus rebanhos, não convivia com os camaradas. Apascentava sozinho as suas reses, que não se misturavam com as dos outros ciclopes.

«Levava uma vida solitária e selvagem. Não tinha quase aparência humana: - parecia elevada montanha, de cimeira estatura que se erguesse acima de todas as montanhas vizinhas. Metia medo, assustava os mais corajosos...

«Ordenei aos meus companheiros que me esperassem, que não abandonassem o barco, excepto a doze mais audaciosos com os quais parti em exploração. Levava comigo um odre de bom vinho, que me tinha sido dado em Ismaria, por um sacerdote do templo de Apolo, cuja vida poupáramos quando na nossa passagem por aquela ilha.

Vinho delicioso e límpido, bebida divina! Ao seu perfume e sabor ninguém resistia... Na previsão de que seríamos obrigados a lutar contra um monstro bárbaro e cruel, incapaz de razão e de bondade, transportámos também connosco certos alimentos reconfortantes. Todas as cautelas eram poucas, e em breve vereis porquê...

«Chegámos rapidamente à caverna. Não estava lá o dono. Entrámos, e ficámos a admirar a ordem em que

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pág. 45 (Capítulo 7)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 45

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118