conduta…
«Nem respondeu. Emborcou a taça a transbordar de vinho que eu lhe apresentava.
Pediu mais. Bebeu segundo copo.
«Falou-me então quase afectuosamente, elogiou o vinho, perguntou o meu nome, e prometeu dar-me um presente, como mandam e exigem as boas tradições da hospitalidade. Ofereci-lhe outra dose de vinho. Quando, meio cambaleante, me abraçava quase, disse-lhe com extrema doçura:
- Ciclope, perguntas-me o meu nome. É muito conhecido. Mas já que o ignoras, vou-to ensinar, e terás depois de me entregar o presente prometido. Chamo-me NINGUÉM; meu pai e minha mãe chamavam-me assim, e todos os meus companheiros me chamam NINGUÉM.
- Ah! sim, respondeu o ciclope. Pois já que te chamam NINGUÉM, NINGUÉM será o último de vocês todos que eu devorarei. É esse o meu presente!
Ao acabar de dizer estas palavras, tombou para o lado, a cabeça dobrada sobre o ombro ébrio de todo.
Um sono profundo o toma, e ressona estrondosamente. Não perco um minuto: - vou buscar a estaca preparada, aqueço-a na cinza ardente, e estimulo a coragem dos meus companheiros. Juntamos as nossas forças, e no