estaríamos sujeitos?
Seis dias e seis noites na navegámos. Enfim' surge-nos à vista a ilha dos Lestrigões. Terra estranha, onde o pastor que à tarde regressa com seu rebanho ao curral, outro pastor encontra levando o gado a pastar; Pois noite e dia aquele povo pastoreia sempre. O porto da ilha é bem conhecido dos marinheiros: - duas falésias altas o protegem do vento, e dois compridos cabos, em frente da entrada, abrigam a água serena, que nunca se enfurece e agita. A minha frota para lá se dirige: - nem uma espuma treme e enruga o mar profundo. Só eu fico de fora com o meu negro navio. E nem um vestígio de vida ou de gente se avista a não ser um fumo leve que sobe no ar.
Mando dois homens a indagar como seríamos recebidos. No caminho aparece-lhes uma mulher gigantesca: - era a filha de um lestrigão, que os saúda e conduz a casa e os apresenta à mãe que era mais alta do que montanha alta. Chamado por ela aparece o pai. Ai de nós! Era também um devorador de homens como o ciclope. Esmaga e mata logo um dos meus enviados. O outro foge Mas lá acorrem mais lestrigões. Juntam-se todos e do alto da falésia arremessam blocos de pedra sobre os navios.
Um fragor e um tumulto de morte ergue-se de entre os