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Capítulo 8: Éolo e Circe

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Não usou de nenhum malefício contra nós. Albergou - nos generosamente, e durante um largo ano vivemos vida calma e segura no seu rico palácio. Mas pensávamos constantemente na Pátria e no lar distantes. E nem o descanso nos aproveitava tanto como seria para desejar! Ainda nesse ponto, Circe se mostrou bem diversa do que fora ao princípio. Aconselhou - nos a esquecer os males passados, e a restaurarmos as nossas forças - para o esforço, que sem dúvida teríamos de realizar para chegar à Pátria. E todos os dias inventava distracções novas, jogos, banquetes, divertimentos. O tempo corria célere, retomávamos saúde e coragem, e no fim do ano, sentimo-nos dispostos aos mais difíceis e arriscados empreendimentos...

Supliquei-lhe, pois, que nos deixasse embarcar, e regressar a Ítaca. Não se opôs a deusa generosa.

Mas exigiu-me urna promessa: - é que eu visitaria os Infernos, para ali ouvir, da boca do sábio Tirésias, cego dos olhos, mas vidente do Futuro, a maneira mais fácil e rápida de alcançar o berço natal. Como não prometer? Era um dever de gratidão - submeter-me ao pedido de Circe. E, depois, não nos diria Tirésias precisamente o que eu desejava saber: o melhor caminho e o melhor processo para terminar com o nosso longo exílio sobre o mar?

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 64

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118