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Capítulo 8: Éolo e Circe

Página 63
Exigi-lhe, pois, que os libertasse, que os restituísse à sua condição de homens, que os trouxesse para junto de mim… Teve de cumprir as minhas ordens, e desencantou os desgraçados, que em breve pude abraçar, com transportes veementes de alegria.

Pareciam até mais novos, mais belos, mais desempenados do que dantes. Os seus risos e exclamações de júbilo ecoam pelo vasto palácio. A própria Circe se comove e pede-me então que vá buscar os outros marinheiros para lhes dar a hospitalidade que eles mereciam.

Corri à praia, a buscar o resto da tripulação do meu barco, certo já de que a deusa cumpriria a promessa feita e inteiramente abandonara os seus maus propósitos. Mas aí encontrei a maior resistência: - ninguém me queria acompanhar ao palácio, tal o pavor que tinha inspirado a narração verídica e horrorosa de Euríloco. Levei tempo a convencer os meus homens, contei-lhes o que estava sucedendo àqueles que Circe transformara em porcos, garanti-lhes recepção amorável e vida sossegada e farta. A não ser Euríloco, todos se deixaram persuadir por fim...

E este mesmo sempre se decidiu a seguir-nos, embora - e com razão - vigilante e medroso...

Mas Circe estava definitivamente vencida.

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 63

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118