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Capítulo 12: Ulisses Despede-se de Córcira

Página 93

E Ulisses - já terá acordado do seu sono?

Acordara, na verdade, mas não reconhecera a terra natal.

Minerva, que o protegia, envolveu-o em espessa nuvem, para que o Herói, antes de sentir-se deslumbrado pelos encantos da terra da sua infância, pudesse ouvir e atender os conselhos da deusa. Assim era necessário. A vingança a tirar dos pretendentes, que continuavam a roubá-lo no seu palácio e queriam desposar sua mulher, exigia ninguém dever, - ninguém!... - reconhecer Ulisses...

Realmente, acordando, este julgou-se num país ignorado, e mais uma vez chorou a desdita de não encontrar a sua Pátria. Mas logo Minerva, primeiro sob a aparência de jovem e formoso pastor, depois na beleza e majestade de sua figura imortal, trouxe descanso e consolação à sua alma atribulada. Ainda sob a forma de pastor, disse, respondendo a uma pergunta de Ulisses, que lhe pedia informação sobre o lugar onde se encontrava:

- «É preciso que sejas muito ignorante para fazer tal pergunta. O país que te acolhe é célebre em toda a parte, desde os climas que vêem o romper do Sol até àqueles que vêem o seu ocaso.

E áspero e rude: não muito bom para a pastagem dos cavalos.

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pág. 93 (Capítulo 12)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 93

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118