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Capítulo 8: CANTO VIII

Página 420
75 - ( Conclui o Gama a sua resposta ao Samorim )
“Assim que, ó Rei, se minha grão verdade
Tens por qual é, sincera e não dobrada,
Ajunta-me ao despacho brevidade,
Não me impeças o gosto da tornada.
E, se ainda te parece falsidade,
Cuida bem na razão que está provada,
Que com claro juízo pode ver-se,
Que fácil é a verdade de entender-se.”

 

76 -( Desconfia o Samorim da honestidade dos Catuais )
A tento estava o Rei na segurança
Com que provava o Gama o que dizia;
Concebe dele certa confiança,
Crédito firme em quanto proferia.
Pondera das palavras a abastança,
Julga na autoridade grão valia,
Começa de julgar por enganados
Os Catuais corruptos, mal julgados.

 

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pág. 420 (Capítulo 8)

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Capa do livro Os Lusíadas
Páginas: 559
Página atual: 420

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CANTO I 1
CANTO II 55
CANTO III 113
CANTO IV 185
CANTO V 238
CANTO VI 289
CANTO VII 339
CANTO VIII 383
CANTO IX 433
CANTO X 481