Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 2: CANTO II

Página 95
81 - (Fala do Embaixador ao Rei de Melinde)
“Que geração tão dura há hi de gente,
Que bárbaro costume e usança feia,
Que não vedem os portos tão somente,
Mas inda o hospício da deserta areia?
Que má tenção, que peito em nós se sente,
Que de tão pouca gente se arreceia?
Que com laços armados, tão fingidos,
Nos ordenassem ver-nos destruídos?

 

82
“Mas tu, e quem mui certo confiamos
Achar-se mais verdade, ó Rei benigno,
E aquela certa ajuda em ti esperamos,
Que teve o perdido Ítaco em Alcino,
A teu porto seguro navegamos,
Conduzidos do intérprete divino;
Que, pois a ti nos manda, está mui claro,
Que és de peito sincero, humano e raro.

 

<< Página Anterior

pág. 95 (Capítulo 2)

Página Seguinte >>

Capa do livro Os Lusíadas
Páginas: 559
Página atual: 95

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CANTO I 1
CANTO II 55
CANTO III 113
CANTO IV 185
CANTO V 238
CANTO VI 289
CANTO VII 339
CANTO VIII 383
CANTO IX 433
CANTO X 481