.. «um grupo desordeiro»... e especialmente um cavalheiro de bigode ruivo, chamado Sr. Woodley, que estava sempre lá. Tínhamos chegado a este ponto quando o próprio Sr. Woodley entrou no bar. Tinha estado a beber cerveja na sala contígua e ouvira toda a conversa. Quem era eu? Que é que eu queria? Por que é que estava a fazer todas aquelas perguntas? Tinha um discurso fluente e os seus adjectivos eram bastante fortes. Terminou um chorrilho de insultos com um soco que não pude de todo evitar. Os minutos que se seguiram foram deliciosos. Apliquei um esquerdo directo em resposta a golpes de um rufia. O resultado foi este que vê. O Sr. Woodley foi para casa numa carroça. Assim terminou a minha deslocação ao campo e tenho de confessar, no entanto, que, apesar de agradável, o meu dia no distrito de Surrey não foi mais profícuo que o seu.
Na quinta-feira recebemos outra carta da nossa cliente.
«Certamente não ficará surpreendido (dizia) ao saber que vou deixar o emprego que o Sr. Carruthers me ofereceu. Nem sequer a elevada remuneração me pode reconciliar com a minha desagradável situação. No sábado irei para Londres e não tenciono voltar. O Sr. Carruthers adquiriu uma carruagem, portanto, os perigos da estrada isolada, se é que existiram de facto perigos, terminaram. Quanto à causa específica da minha partida, esta não é apenas a situação tensa com o Sr. Carruthers, mas o reaparecimento do odioso Sr. Woodley. Foi sempre um homem hediondo, mas agora ainda tem pior ar; pois parece que sofreu um acidente e está muito desfigurado. Vi-o da janela e sinto-me satisfeita por não o ter encontrado pessoalmente. Teve uma longa conversa com o Sr. Carruthers, que depois me pareceu muito perturbado.
