A malvada criatura estava sentada na sua própria sala, ladeado por dois polícias.
- Foi uma partida, caro senhor... uma mera partida, nada mais - lamuriava incessantemente. - Garanto-lhe que me escondi apenas para ver qual seria o resultado do meu desaparecimento e estou certo de que não será tão injusto que pensará que eu permitiria que algum mal acontecesse ao pobre Sr. McFarlane.
- Será o júri que decidirá isso - disse Lestrade. - Seja como for, acusá-lo-emos de conspiração, se não mesmo de tentativa de homicídio.
- E provavelmente verá que os seus credores impugnarão a conta bancária em nome do Sr. Cornelius - disse Holmes.
O homenzinho estremeceu e fitou o meu amigo com os seus malvados olhos.
- Tenho muito que lhe agradecer - disse. - Talvez um dia pague essa dívida.
Holmes sorriu indulgentemente.
- Creio que durante os próximos anos estará demasiado ocupado - disse ele. - A propósito, que é que pôs no meio da madeira para além das suas velhas calças? Um cão morto, coelhos? Não me quer dizer? Ora esta, não é nada simpático da sua parte. Bom, eu diria que uns dois coelhos justificam quer a quantidade de sangue quer os restos carbonizados. Se alguma vez escrever sobre este caso, Watson, pode dizer que se tratou de coelhos.