Não havia dúvida de que a morte fora instantânea e indolor. Não havia vestígios de pólvora quer no seu robe, quer nas suas mãos. Segundo o médico de aldeia, a mulher tinha manchas de pólvora no rosto mas não nas mãos. 
- A ausência destas últimas manchas não significa nada, embora a sua presença pudesse significar tudo - disse Holmes. - A menos que a pólvora de um projéctil mal ajustado salte para trás, podem fazer-se muitos disparos sem deixar vestígios. Sugeria que o corpo do Sr. Cubitt fosse removido. Doutor, calculo que não tenha retirado a bala que feriu a senhora! 
- Para que isso seja feito é necessário uma complicada operação. Mas ainda estão quatro balas no revólver. Foram disparadas duas e infligidos dois ferimentos, portanto, sabe-se o destino de cada uma das balas. 
- Aparentemente seria assim - disse Holmes. - Talvez também possa indicar a proveniência da bala que tão claramente atingiu o parapeito da janela. 
Holmes tinha-se virado bruscamente e o seu longo e fino dedo apontava para um buraco na parte de baixo do parapeito da janela, a cerca de três centímetros do remate inferior. 
-Ora esta! - exclamou o inspector. - Como é que viu isso? 
- Procurando. 
- Espantoso! - disse o médico de aldeia. - Tem toda a razão, Sr. Holmes. Então, foi disparado um terceiro tiro e, portanto, uma terceira pessoa tinha de estar presente. Mas quem é que podia ter sido e como é que fugiu? 
- Esse é o problema que nos preparamos para resolver - disse Sherlock Holmes. - Lembra-se, inspector Martin, de que quando as criadas disseram que ao saírem dos quartos se aperceberam imediatamente do cheiro a pólvora eu referi que esse pormenor era extremamente importante? 
- Lembro-me, mas confesso que não entendo o que quer dizer com isso.