O Crime do Padre Amaro - Cap. 4: Capítulo 4 Pág. 58 / 478

- Vinha buscar água, balbuciou ele.

- Aquela Ruça! aquela desleixada! Desculpe, senhor pároco, desculpe. Olhe aí ao pé da mesa, a bilha. Achou?

- Achei! achei!

Desceu devagar com o copo cheio: a mão tremia-lhe, a água escorria- lhe pelos dedos.

Deitou-se sem rezar. Alta noite Amélia sentiu por baixo passos nervosos pisarem o soalho: era Amaro que, com o capote aos ombros e em chinelas, fumava, excitado, pelo quarto.





Os capítulos deste livro