Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 4: CANTO IV

Página 218
67 - (O sonho de D. Manuel)
“O qual, como do nobre pensamento
Daquela obrigação, que lhe ficara
De seus antepassados, (cujo intento
Foi sempre acrescentar a terra cara)
Não deixasse de ser um só momento
Conquistado: no tempo que a luz clara
Foge, e as estrelas nítidas, que saem,
A repouso convidam quando caem,

 

68
“Estando já deitado no áureo leito,
Onde imaginações mais certas são?
Revolvendo contino no conceito
Seu ofício e sangue a obrigação,
Os olhos lhe ocupou o sono aceito,
Sem lhe desocupar o coração;
Porque, tanto que lasso se adormece,
Morfeu em várias formas lhe aparece.

 

<< Página Anterior

pág. 218 (Capítulo 4)

Página Seguinte >>

Capa do livro Os Lusíadas
Páginas: 559
Página atual: 218

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CANTO I 1
CANTO II 55
CANTO III 113
CANTO IV 185
CANTO V 238
CANTO VI 289
CANTO VII 339
CANTO VIII 383
CANTO IX 433
CANTO X 481