Elizabeth, triunfante, olhou para Mr. Darcy. Ele recebeu o fato com nobre indiferença e Elizabeth teria imaginado que Bingley tinha recebido afinal licença para ser feliz se não tivesse visto que este olhava também para Mr. Darcy com um ar entre sorridente e alarmado.
Durante o jantar a atitude de Bingley para com a sua irmã persuadiu Elizabeth de que a sua admiração por Jane, embora mais reservada, levaria o caso rapidamente a uma solução feliz, caso não houvesse interferências alheias. E, embora não pudesse confiar no resultado de olhos fechados, aquilo lhe dava um grande prazer, despertando nela toda a animação que era possível sentir, pois não estava de humor muito alegre. Mr. Darcy estava sentado quase na outra extremidade da mesa. Estava ao lado da sua mãe. Ela sabia que essa situação daria muito pouco prazer a qualquer um dos dois. Com a distância a que se encontrava, não podia ouvir o que diziam, mas via que raramente falavam um com o outro e que o faziam cerimoniosa e fria-mente. A hostilidade da mãe lembrava dolorosamente a Elizabeth tudo o que deviam a Mr. Darcy. E às vezes sentia que teria feito qualquer sacrifício para poder lhe dizer que a sua bondade não era nem ignorada nem desdenhada pela totalidade da família.