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Capítulo 12: Capítulo 12

Página 146
primeira barriga.

A noiva sorria, de olhos baixas. Uma fímbria de desdém toldava-lhe a rosada candura de seus lábios. Encaminhou-se para o portão, cercada pela bênção de toda aquela gente, cujas lágrimas rebentaram afinal, feliz cada um por vê-la feliz e em caminho da posição que lhe competia na sociedade.

— Não! aquela não nascera para isto!... sentenciou o Alexandre, retorcendo o reluzente bigode. Seria lástima se a deixassem ficar aqui!

O velho Libório, cascalhando uma risada decrépita, queixou-se de que o maganão do Costa lhe passara a perna roubando-lhe a namorada.

Ingrata! Ele que estava disposto a fazer uma asneira!

Nenen deu uma corrida até à noiva, na ocasião em que esta chegava à carruagem e, estalando-lhe um beijo na boca, pediu-lhe com empenho que se não esquecesse de mandar-lhe um botão da sua grinalda de flores de laranjeira.

— Diz que é muito bom para quem deseja casar!... e eu tenho tanto medo de ficar solteira!... É todo o meu susto!

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pág. 146 (Capítulo 12)

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Capa do livro O Cortiço
Páginas: 239
Página atual: 146

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 16
Capítulo 3 27
Capítulo 4 39
Capítulo 5 47
Capítulo 6 53
Capítulo 7 61
Capítulo 8 76
Capítulo 9 89
Capítulo 11 126
Capítulo 12 138
Capítulo 13 147
Capítulo 14 156
Capítulo 15 165
Capítulo 16 175
Capítulo 17 186
Capítulo 18 190
Capítulo 19 196
Capítulo 20 208
Capítulo 21 216
Capítulo 22 227
Capítulo 23 234