Telémaco entrara em casa, abraçara sua mãe e sem lhe revelar a próxima chegada de Ulisses, dera-lhe a entender que este não morrera e que por intermédio de Menelau e de Helena, soubera que o subtil Herói de Tróia vivia provavelmente, na ilha de Calipso.
Logo Penélope se reanimou e ganhou novo alento para resistir às violências dos pretendentes. Nada lhes disse, porém, e deixou-os - já o Sol estava alto - nos seus jogos e conversas ao ar livre, que lhes aguçavam o apetite para a hora da primeira refeição...
Ulisses e Eumeu vinham a caminho. Defronte do palácio, pararam um instante e resolveram que Eumeu entrasse primeiro e voltasse a buscar Ulisses. O leal feitor avisaria Telémaco de que estava perto o mendigo seu protegido, pois Eumeu continuava a não suspeitar do disfarce do companheiro.
Assim fizeram. Ulisses ficou só...
Olhou em volta. Fitou depois o pórtico do palácio. Eram os seus campos, era a morada feliz onde passara dias venturosos. Que saudade! Mas - nada de tristezas! O seu dever era conquistar a paz, a riqueza, os bens perdidos...