Orgulho e Preconceito - Cap. 15: Capítulo XV Pág. 77 / 414

Bennet extraordinariamente. Na sua biblioteca ele se sentia sempre seguro da sua tranquilidade e uma vez declarara a Elizabeth que, embora estivesse sempre certo de encontrar a loucura e a vaidade em todos os demais quartos da sua casa, ali podia se considerar livre do espetáculo dessas fraquezas. A sua amabilidade, portanto, levou-o facilmente a convidar Mr. Collins a acompanhar suas filhas no passeio que elas haviam planejado. E Mr. Collins, que tinha muito maior vocação para andar do que para ler, ficou extremamente satisfeito, fechou o grosso volume e partiu.

Entre pequenas frases pomposas da sua parte e amáveis assentimentos da parte de suas primas, o tempo passou até que chegaram a Meryton. Aí Mr. Collins foi obrigado a desistir dos seus esforços para atrair a atenção das duas primas mais moças. Imediatamente os olhares destas começaram a percorrer as ruas à procura de oficiais e, a não ser um chapéu muito elegante ou um novo corte de musselina numa vitrina, nada mais seria capaz de atrair-lhes novamente a atenção.

Aliás, todos os olhares foram atraídos imediatamente por um rapaz que nunca tinham visto antes e que parecia extremamente distinto e elegante. Vinha com um oficial do outro lado da rua. O oficial era aquele Mr. Denny, cujo regresso de Londres Lydia viera investigar. Ao passar, ele cumprimentou-as. Todas ficaram impressionadas com o aspecto do desconhecido. A curiosidade era enorme. Kitty e Lydia, resolvidas a investigar o caso, fizeram o grupo passar para o outro lado da rua, sob pretexto de uma compra a fazer numa loja fronteira. Por sorte, apenas tinham pisado a calçada do outro lado, os dois rapazes, voltando sobre seus passos, chegaram ao mesmo lugar. Mr. Denny se dirigiu imediatamente para as moças e pediu permissão para apresentar o amigo, Mr.





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